terça-feira, 19 de junho de 2007

Pingando colírio com Zé Simão (as melhores de 24/05 a 19/06)

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"O Simão adorou que o Renan disse que quer ficar sozinho no seu calvário. Nem Cristo conseguiu isso. Ele ficou entre dois ladrões. Mas o Renan deve estar entre muito mais!" (31/05)

"...Aliás, a filosofia da dona Marisa é: 'Moro no mundo, passeio em casa!' O problema não é o Lula viajar. O problema é ele voltar!
(...)
E o Lula viaja tanto que vai ter uma companhia de aviação própria. Vai chamar Lulinhas Aéreas! Rarará! Com isso, sobra pro José Alencar, que agora é o presidente em exercício. Aliás, o Simão acha que ele faz exercício demais para um senhor daquela idade. O Lula é o presidente em trânsito e o Zé Alencar, presidente em exercício." (04/06)

"Buemba! Buemba! Quinta-feira é um bom dia para ir ao aeroporto! Rarará! E só se fala no conselho da nossa sinistra do turismo, a Marta Suplício, o 'relaxa e goza'. A Marta agora é a ministra do Prazer Aéreo! Rarará!
(...)
Um amigo do Simão disse o seguinte: 'Se meu vôo atrasar, vou relaxar e gozar na cortina do aeroporto.' Um casal mandou e-mail para o Simão dizendo que estavam no aeroporto quando viram o conselho da Marta. O que eles fizeram? Foram direto pro banheiro! Ainda bem que o vôo não atrasou por 9 horas! Rarará! Aí, só com Viagra! E teve uma amiga do Simão que disse que queria gozar com o comissário de bordo. 'Um boquete, por favor!'
Pior foi a Marta que pediu desculpas logo depois de ter mandado o povo 'relaxar e gozar'. Ela manda gozar e depois pede desculpas? Isso configura coito interrompido! Rarará!
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Temos também a penúltima da Lucianta Gimenez, a Morenanta preferida do Zé Simão. Ontem ela estava entrevistando a Perla, aquela cantora paraguaia, no programa dela. Aí a Perla fez um desafio: ‘Lucianta, fala uma palavra terminada com ado’. E a Lucianta respondeu rapidinho: ‘Melado!’. Fala outra! ‘Quadro!’ Rarará!" (13/06)


"Continua a novela do irmão do Lula, o Vavacilão. O Simão estava escutando a gravação da PF em que se ouve ele falando: 'Ó, manda dois pau pra eu?' Depois dessa, nem precisa de exame de DNA para comprovar que ele é irmão do Lula!
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Mas a verdade é que o amor é como capim. Você planta, cresce, aí vem uma vaca e acaba com tudo! Amor é assim: começa no motel e termina na pensão! O Renan Calheiros que o diga! Rarará! E se seu namorado te trair, lembre-se: não pule da janela! Você tem um par de chifres, não um par de asas!" (16/06)
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"Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!"

sexta-feira, 15 de junho de 2007

O que a ciência não consegue explicar

Ilustração de Axel Scheffler sobre as idéias do grande biólogo e filósofo Rupert Sheldrake

Apesar da evolução da ciência e das modernas tecnologias que agora nos vigiam por todos os lados, continuam sem respostas situações do dia-a-dia, aquelas mais banais e corriqueiras que não conseguem encontrar explicações lógicas nos estudos e experimentos mecanicistas propostos por René Descartes (séc. XVII), para o qual tudo seria plenamente explicável pela física e química comuns.
Hoje, os cientistas assumem que não conseguem entender como os animais de estimação sabem que seus donos estão voltando para casa, mesmo sem horário ou dia certos.
O mesmo acontece com os pombos. Através de experimentos, sabe-se que estas aves retornam aos pombais sem a necessidade da existência de um ponto de referência e tampouco são orientadas pelo sol, olfato ou visão. Por isso, durante a Primeira Guerra Mundial, em 1914, os belgas, franceses, italianos, alemães e britânicos utilizavam pombos para levar e trazer informações de relevância militar entre o navio (notem que navios se movimentam) e o Almirantado.
E o que dizer sobre a organização dos cupins? Há ninhos com mais de 3 metros de altura que abrigam um sofisticado jardim para fungos, cela real e um sistema bem desenvolvido de ventilação e refrigeração. Isso sem falar da produção dos arcos, que possuem colunas erguidas, uma na frente da outra, que se encurvam no ar até que as pontas se toquem, formando um círculo, e sem que as bases das colunas se encostem. Os operários de uma coluna não avistam a outra: são cegos. Como é possível?
A realidade subjetiva dos membros fantasmas, ou seja, indivíduos que são capazes de sentir as partes amputadas de seus corpos ou aquela sensação de estar sendo observado pelas costas, enfim, todas essas fazem parte de explicações que a ciência não consegue apresentar e, mais que isso, despreza os estudos sobre estes assuntos e ignora também a doutrina do vitalismo, segundo a qual os organismos vivos são realmente vivos. O fato é que certos episódios ainda estão muito além dos atuais limites da ciência.

sábado, 9 de junho de 2007

Nas palavras de quem entende

Museu de Arte Contemporânea, em Niterói.
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“Pra tudo tem que dar uma explicação. A mediocridade ativa é uma merda”. Com essa e outras, Oscar Niemeyer – A vida é um sopro aos pouco vai modelando a personalidade do genial arquiteto brasileiro que imprimiu na paisagem formas capazes de surpreender quem passa diante das enormes estruturas que, invariavelmente, se destacam no meio onde são construídas.
Em 90 minutos, o documentário conta a história dessas obras espalhadas em vários cantos do mundo, desde a sede da ONU, em Nova York, até a sede do partido comunista, em Paris.
São construções que têm o poder peculiar de representar o lugar em que são concebidas. Um exemplo disso são os táxis do Rio de Janeiro que possuem um esboço com as curvas de uma estrutura feita por Niemeyer no Estado.
Ele conta que as formas grandiosas que tanto valoriza no momento de desenhar um novo projeto são feitas para alegrar os olhos do cidadão comum, pois Oscar sabe que nem todos poderão utilizar aquele espaço, como destacou apontando para um objeto triangular grafado com as palavras “fodido não tem vez”.
O longa-metragem, além de ser uma aula de arquitetura nas palavras do próprio mestre, também conta com relatos de escritores como José Saramago, Carlos Heitor Cony e Eduardo Galeano. E, para enriquecer ainda mais, o filme mostra imagens raras de Sartre, durante uma vista a São Paulo, falando sobre o governo do cubano Fidel Castro
Também assistimos a um retrospecto sobre o início de Brasília, momento em que a vida de Oscar Niemeyer se entrelaça ainda mais com a história do Brasil.
De lá para cá, sempre tratando do mesmo assunto, ele confessa que está "um pouco cansado de falar de arquitetura. Porque as coisas se repetem, a conversa é a mesma, as perguntas são as mesmas". Fora as explicações que o público exige, por exemplo, diante da ausência de árvores na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Quanto a isso, o arquiteto explica que, por ser uma praça cívica, as árvores dariam sombra, mas esconderiam o principal: a arquitetura. Projetado da maneira que foi, o indivíduo pode ver, de qualquer canto, os três prédios (aaaaaaahhhhhhh, agora eu entendi!).
Para quem ainda não assistiu, é uma dica. Além da oportunidade de conhecermos mais sobre a história do Brasil e das pessoas que o compõe, é sempre bom escutar sobre um assunto nas palavras do próprio apaixonado.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Churchill e suas respostas...

Sir. Winston Leonard Spencer Churchill (1874-1965), uma das personalidades da história britânica, além de extensa carreira parlamentar também ficou conhecido pela alegria, otimismo e muito bom humor. Com uma garrafa de whisky por dia, pouco sono e muita leitura, ainda conquistou o Prêmio Nobel de Literatura, em 1953.
Seguem algumas frases atribuídas ao primeiro-ministro inglês:

Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill:
- Por que não? Você me parece bastante saudável.
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Telegramas trocados entre Bernard Shaw (maior dramaturgo inglês do século 20) e Churchill:
Convite de Bernard Shaw para Churchill: "Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação da minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver."
Resposta de Churchill para Bernard Shaw: "Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer na primeira apresentação. Irei à segunda, se houver."
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General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na 2ª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
-Não fumo, não bebo e não prevarico.
Churchill ouviu o discurso e comentou com uma pessoa ao lado:
-Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele.
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Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos.
Mas foi dada a palavra à deputada e ela disse em alto e bom tom:
-Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido colocava veneno em seu café!
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio, exclamou:
-Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café.